15/09/2013

Félix e Valdirene provam o gosto amargo da humilhação.

A periguete Valdirene (Tatá Werneck) flagra o amado e corno Carlito (Anderson Di Rizzi) abraçado à enfermeira Raquel (Carol Rainato)
A periguete Valdirene (Tatá Werneck) flagra o amado e corno Carlito (Anderson Di Rizzi) abraçado à enfermeira Raquel (Carol Rainato) - TV Globo/Divulgação.

Os dois personagens mais populares de Amor à Vida, a "bicha má" Félix (Mateus Solano) e a periguete Valdirene (Tatá Werneck), comeram o pão que o diabo amassou (para usar um termo tão original quanto a trama das nove da Globo) nos capítulos desta quarta e quinta-feira.

Depois de uma auditoria comprovar que o vilão superfaturou contratos para desviar dinheiro do hospital San Magno, que aliás se revelará à beira da falência, César (Antonio Fagundes) vai colocá-lo no olho da rua -- mais um chavão para combinar com um folhetim que requenta trechos de filmes e de outras novelas, como Senhora do Destino (2006), inspiração para a queda macabra que Leila (Fernanda Machado) levará da escada na próxima sexta, ao acreditar ter visto o vestido da noiva cadáver Nicole (Marina Ruy Barbosa).
 
Com o rabinho entre as pernas, Félix vai ao seu escritório recolher seus pertences. Lá, é avacalhado por Simone (Vera Zimmermann), a secretária que o ex-diretor administrativo do hospital chamava carinhosamente de "cadela". “Odiei cada minuto em que o senhor foi meu chefe", diz ela, antes de contar que forneceu as provas de que a auditoria precisava para incriminá-lo. "Eu forneci cada papel que me pediram, cada detalhe, para atirar o senhor no precipício. O senhor é uma bicha horrível, que debocha de todo mundo.”

Simone (Vera Zimmermann), secretária que Félix (Mateus Solano) chamava de "cadela", vai à forra com a demissão do patrão
Simone (Vera Zimmermann), secretária que Félix (Mateus Solano) chamava de "cadela", vai à forra com a demissão do patrão - TV Globo/Divulgação.
Em casa, apesar da mão que bate, mas afaga da "mami" Pilar (Susana Vieira), Félix não terá paz. Outra vez humilhado pelo pai, ele será posto para fora da mansão da família Khoury. O vilão tenta se justificar, dizendo que não tirou dinheiro dos cofres do hospital, apenas fez os fornecedores pagarem um extra que ele usou em uma empresa de silicone, uma tentativa de provar ao pai que era um homem de negócios capaz de assumir a presidência do San Magno. Tentativa, aliás, frustrada, porque a companhia faliu. "Naquele hospital, sempre estive sob as suas ordens. Então, pensei: vou montar a minha própria empresa, ganhar muito dinheiro e mostrar que posso ser presidente do San Magno." César rebate dizendo que Félix jamais assumiria a presidência do hospital por não ser "homem" como ele. "Eu te desprezo. Você não passa de um ladrão."

Demitido do hospital, Félix (Mateus Solano) também é expulso de casa pelo pai, César (Antonio Fagundes)
Demitido do hospital, Félix (Mateus Solano) também é expulso de casa pelo pai, César (Antonio Fagundes) - TV Globo/Divulgação.
Enquanto isso, no núcleo pobre da trama, Valdirene (Tatá Werneck) chega ao boteco de Denizard (Fulvio Stefanini) e encontra o amado (e corno) Carlito (Anderson Di Rizzi) abraçado a outra. Depois da cara feia da periguete, o Palhaço dispara, com seu gerúndio sintomático: “Larga de estar sendo despeitada. Eu estou em outra”. A outra em questão é a enfermeira (e loira) Raquel (Carol Rainato), que Carlito conheceu ao ajudar no rapto de Paloma (Paolla Oliveira), tirada por seu irmão, Bruno (Malvino Salvador), da horrenda clínica em que Félix (sempre ele) a meteu.
Valdirene, sempre à caça de um milionário para cumprir o plano de grandeza da mãe, mesmo agora que está grávida de Carlito, sai arrasada do pé-sujo, jurando reconquistar o Palhaço. É o que o público quer. Então, há chances.

A periguete Valdirene (Tatá Werneck) flagra o amado e corno Carlito (Anderson Di Rizzi) com a enfermeira Raquel (Carol Rainato)


A periguete Valdirene (Tatá Werneck) flagra o amado e corno Carlito (Anderson Di Rizzi) com a enfermeira Raquel (Carol Rainato)

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