28/09/2013

Tatá Werneck: "Nesse meio não existem muitas pessoas generosas."

Em conversa com Ana Maria Braga, no "Mais Você" desta quarta-feira (25), a atriz e comediante falou que já teve 22 gatos de rua, revelou que veste roupas infantis e lembrou da infância: "Era uma criança vista como esquisita. Era muito discriminada"

Tatá Werneck chegou ao estúdio do programa "Mais Vocês", nesta segunda-feira (25), e ficou animada com a mesa de café da manhã organizada pela produção de Ana Maria Braga . "Sou muito comilona. As cenas da novela de restaurante são feitas às 6h, ou seja, meu relógio biológico mudou e, agora, no café da manhã eu quero nhoque", brincou, emendando sobre umas das cenas mais difíceis de Valdirene, na novela da TV Globo "Amor à Vida". "Eu sou muito tímida, ainda mais com essa coisa de corpo. Minha primeira cena nua não era sensual, era abrindo espacate. Fiquei nervosa, não queria tirar a roupa para ninguém", revelou.
Entre outras revelações, Tatá também comentou as dificuldades de ser "baixinha". "Calço 33, uso roupa infantil. É dificil arrumar uma roupa de mulher para mim, tem sempre uma borboleta, um desenho".
Perguntada sobre o namorado, Felipe , a atriz foi só elogios. "Ele é uma pessoa de muitas qualidades. Além de lindo, é engenheiro, carioca e 'milio'", disse, fazendo alusão ao bordão de Valdirene sobre homens milionários.
Elizabeth Savalla foi convidada para prestar uma homenagem à atriz. As duas interpretam mãe e filha na trama de Walcyr Carrasco   "A Tatá foi um presente que me deram. É supercarinhosa, uma gracinha de menina. A gente tem uma química boa, formamos uma dupla muito legal, uma relação meio de mãe e filha mesmo. Ela tem um ritmo novo de fazer comédia e está me ensinando muito. Amo você, querida", falou a veterana. "Ela cuida das minhas coisas quando fico doente, é uma mãezoca mesmo", retribuiu Tatá.
Discriminação
A atriz também lembrou da infância. "Não me preparei para nada na vida. Era uma criança vista como esquisita, não seguia o padrão das meninas meigas. Era muito discriminada. Minha saída sempre foi o humor, que era visto como rebeldia, depois virou criatividade", lamentou ela, que há dez anos frequenta um retiro de meditação. "Fico sem falar, de pé no chão, na terra, falando para as pessoas: 'eu te amo, eu te amo, eu te amo'. A gente dá valor a tudo", disse Tatá, completando que tem uma relação muito íntima com a natureza. "Já tive 22 gatos de rua em casa. Antes de entrar para a TV, quase fui morar na África".
Meio artístico
Convidado do programa, Leandro Hassum falou sobre a amizade com Tatá e ela respondeu agradecida. "Nesse meio não tem muitas pessoas generosas e o Hassum é uma pessoa muito generosa".

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